A ressaca no litoral fluminense, fez surgir uma das ondas mais raras e cobiçadas do Rio de Janeiro, a Laje da Besta, na entrada da Baía de Guanabara, com ondas chegando a até seis metros.
Apesar do alerta emitido pela Marinha, os surfistas mais experientes sabiam que, graças a uma conjunção de fatores, tudo indicava que uma das maiores e mais raras ondas do país quebraria em condições épicas nesta semana.
A onda é rara e quebra em condições bastante específicas, sobre uma bancada de pedras na entrada da Baía de Guanabara. Chegar ao lugar certo e se posicionar corretamente é para experts: a correnteza é muito forte e as águas profundas, no entorno da laje, são traiçoeiras.
Para que quebrasse com este tamanho e formação, era necessário entrar uma ondulação de sul/sudeste (SSE), com boa variação de maré e ondas de cinco a seis metros, vistas de frente.
Um grupo de surfistas formado por Lucas Chumbo, Lucas Fink, Eric de Souza, Lucas Medeiros, Pedro Velasco, Carlos Burle, Caio Vaz e a franco-carioca Michelle des Bouillons, que monitorava pela internet todas essas variantes, partiu para o point assim que o sol nasceu em dois dias seguidos.
O que se viu foi um espetáculo de fotos espalhadas pela Internet.