O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ajuizou uma Representação Eleitoral por uso indevido de recursos eleitorais durante a campanha contra o vereador THALES COUTINHO (Podemos) através do Processo nº 0600010-40.2021.6.19.0254.
As irregularidades apontadas vão desde o recebimento de dinheiro de pessoas que não demonstram perante a Receita Federal possuir capacidade econômica, passando por pessoas que recebiam benefícios governamentais como os auxílios emergenciais do Governo Federal para enfrentamento da COVID-19, e até doação recebida de fonte vedada no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) o que, nas palavras do Promotor: “representa 25% das receitas arrecadadas pelo candidato, evidenciando, assim, que o candidato obteve vantagem ilegítima em relação aos demais competidores”.
Essa Ação pode cassar o mandato do vereador Thales Coutinho, o que faria com que seu suplente assumisse a cadeira no Legislativo Municipal, que nesse caso seria Elias Jorge de Souza, também conhecido como “Paulista”.
Lembrando que Thales só foi candidato a vereador nas Eleições 2020 porque seu pai, o ex-presidente da Câmara EDUARDO CARDOSO, também do Podemos, foi enquadrado na LEI DA FICHA SUJA, por ter tido diversas contas de gestão reprovadas pelo TCE enquanto gestor da Secretaria Municipal de Saúde de Macaé e da Presidência da Câmara Municipal, ficando assim impedido de ser candidato.
Embora o atual Prefeito Welberth Rezende (Cidadania) tenha feito diversas críticas contra “corruptos” e “fichas sujas” durante sua campanha eleitoral, ele teve como um dos seus primeiros atos após eleito nomear Eduardo Cardoso como Secretário Chefe da Casa Civil da Prefeitura de Macaé, cargo de grande importância na estrutura administrativa municipal.
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