O Jornal Macaense recebeu uma denúncia de que a atual Coordenadora da Maternidade do HPM, a enfermeira Wanda Pereira da Rosa, no dia 17/03/2021 teria ido trabalhar na Maternidade com suspeita de Covid-19, conforme comprova o Prontuário n.º 56287, enviado por uma fonte de dentro do Hospital.
Em vez de ser encaminhada para o Centro de Saúde Jorge Caldas, como determina o Protocolo Covid-19 da SEMUSA, a Servidora parece que conseguiu um “jeitinho” de fazer o teste dentro da própria Maternidade, no mesmo dia, conforme print da tela demonstrativa do resultado positivo. A autorização do pedido de teste foi assinado pela Drª Laila Cabral Barbosa, médica contratada do Hospital Público Municipal.
Para piorar, segundo a denúncia encaminhada ao JM, a Coordenadora ainda teria terminado o seu plantão mesmo após receber o resultado positivo. A conduta da Coordenadora em trabalhar contaminada teria exposto as gestantes e os recém-nascidos, que possuem baixa imunidade, ao risco de contrair a doença.
Mas parece que isso não foi tudo: os testes destinados a maternidade são para usos emergenciais caso alguma gestante apresente sintomas da doença.
Importante destacar que a Servidora não é gestante e nem recém-nascida, muito pelo contrário, pois já tem 63 anos de idade e ocupa Cargo de Confiança como Coordenadora da Maternidade do HPM no governo do prefeito Welberth Rezende.
O uso inadequado do teste por parte da Coordenadora, se comprovado, além de imoral, violaria as regras de destinação daqueles testes e, mais ainda, violaria o protocolo de atendimento que deve ser adotado por todos os macaenses que apresentem sintomas da Covid-19, qual seja, ser encaminhados ao Centro de Saúde Jorge Caldas, fazer a triagem, a testagem e, posteriormente, obter o seu resultado, ficando em total isolamento até que se tivesse o laudo.
Quais os motivos de tal privilégio (diagnóstico e testagem no mesmo dia na própria Maternidade do HPM, vinculada à Secretaria Adjunta de Alta e Média Complexidade) é o que o Jornal Macaense tentou obter de resposta da Secretaria Municipal de Saúde através de e-mail, mas até a hora desta publicação não teve nenhuma resposta.
Tanto a Servidora supostamente beneficiada como a Médica que teria realizado o procedimento sem obedecer os protocolos municipais podem responder administrativamente e até serem processadas pelo Ministério Público por Ato de Improbidade Administrativa.
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