Localizado na Rua Benedicto Lacerda, 134, Pororoca, o Bico da Coruja fica situado na região central da cidade de Macaé, próximo ao mercado de peixes, envolto por residências e moradores na maioria ligados a história da pesca. Um bar simples e singelo, reduto da boemia macaense. No pequeno espaço encontra-se bom papo e principalmente boa música – samba e choro, especialidade do lugar.
O Bico da Coruja foi fundado em outubro de 1982 e em 2021 completa 39 anos de existência e resistência. Sua história enquanto bar se cruza com a história do samba e do choro, mas também com a vida dos pescadores, vendedores e comerciantes da região.
Dois anos após a inauguração começaram os encontros que transformaram o bar em um recanto cultural e boêmio. As rodas de samba e choro, que dão vida ao lugar, foram iniciadas de forma despretensiosa por um grupo de amigos que se reuniam para tocar violão, pandeiro, cavaquinho e bandolim. O grupo Bico da Coruja embala a animação do espaço até os dias de hoje e possui dois CD’s gravados.
O nome “Bico da Coruja” foi dado por Tidinho Monteiro, amigo de Walace Agostinho, proprietário do bar. Como o lugar era “escondido” foi associado livremente a ideia de um “bico”/beco. É nas quartas-feiras que chegam frequentadores amantes da boa música, talentos e amadores apaixonados pelo chorinho e samba de raiz.
O Bico da Coruja hoje destaca-se como uma resistência artística e cultural importante no contexto regional. A aura do bar se mantém com o samba das quartas-feiras e se materializa na boêmia dos musicistas numa trajetória de quase 39 anos de histórias e memórias.
Podemos assim definir o Bico da Coruja como patrimônio Cultural Musical de Macaé.
Assista o filme “O ESTREITO BOTEQUIM, documentário sobre o Bico da Coruja” de autoria de Raphael Bózeo.
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