Lázaro Barbosa Sousa, de 32 anos, foi morto pela polícia nesta segunda-feira (28), depois de mais um confronto com agentes que integram a força-tarefa criada para procurá-lo. Após ser baleado, ele chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A troca de tiros foi em Itamaracá, em Águas Lindas de Goiás, região onde o criminoso estava sendo procurado desde a noite deste domingo.
Condenado por assassinatos e estupros, o fugitivo da Justiça era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.
Nas últimas horas de buscas a Lázaro, a força-tarefa criada para prendê-lo se concentrou num bairro de Águas Lindas de Goiás. Moradores do Setor Itamaracá afirmam ter visto o criminoso por volta das 21 h de domingo (27) e chamaram a polícia. Lázaro ignorou uma tentativa de negociação feita pelos agentes para que se entregasse. Durante a madrugada, foi montado um cerco na região, com o apoio de helicópteros e cães farejadores.
Pela manhã, pouco depois das 8 h, a ex-mulher de Lázaro foi levada para a Delegacia Regional da Polícia Civil. De acordo com testemunhas, era na casa dela que o criminoso estava, quando chamaram a polícia. Lázaro teria escapado pela mata que fica nos fundos da residência.
Desde o dia 9 de junho, quando um casal e dois filhos foram assassinados no DF, o suspeito era procurado. Dois dias após este crime, segundo a polícia, Lázaro roubou um carro e fugiu para Cocalzinho de Goiás. Desde então, empreendeu fuga pelas matas da região.
Enquanto fugiu por esses dias, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na fuga, Lázaro fez uma família refém – um casal e uma adolescente de 16 anos. As vítimas contaram que o criminoso exigiu que eles andassem em córrego para não deixar rastros.
Drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão que tem plataforma de observação elevada de videomonitoramento ajudavam na procura. As autoridades policiais informaram que ele tinha facilidade de se esconder por ser mateiro, caçador e conhecer bem a região.
Durante os últimos 20 dias, 270 policiais vinham procurando por Lázaro. Participaram das buscas equipes das polícias Civil e Militar de Goiás e do Distrito Federal, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO).